Um dia deu bofetadas na primeira menstruada que encontrou, depois de ensagüentada, em dois fluxos, ele observando suas súplicas e movimentos de misericórdia deu-lhe tudo o que a menina queria. A menina de lábios roxos e pele branca, só assim Rogério admirava. Morta.
No andar das horas, sua cúmplice consciência se fez sórdida e de nada mais adiantou lutar. Foi de casa em casa atrás daquelas que tanto tiraram o sossego da alma.
No quarto onde ficava segredando com as paredes surdas, um curioso menino viu o assassino pousar na frente do espelho com as roupas funestas.
No espelho estava grafado de batom roubado: "Não queimem suas calcinhas, dêem-me as."
Apalpava lhe o busto; na procura frustrada, viu o menino. Para próprio(a) se sentiu desejado(a) e de tudo que mais pensou foram coisas que os meninos não fazem.
"Reflitamos"