Inesperado, sem muitos avisos ele veio caminhando pela rua, segurando sua cantoria que seria libertada no banho, minutos depois. Pôs-se então ao aventureiro instante de soltar alguns versos melódicos com certa timidez. Começou. Humhumhumhum... Foram sua prova de audácia, não mais suficientes. Encontrou na rua o par perfeito, só que muitas vezes, acabou por não escolher nenhuma.
Andou, divertiu seu púbis cansado do sedentarismo de suas pernas, que antes só herdavam dores de falta. Lá no finzinho de algo que avistou, sentiu-se vazio. Em demasia. Mero momento de idade.O coitado se colocou por vontade!
Aquele afinco recôndito em flagelar o pensar; foi logo visto em prosa pelo desconhecido que o mirava de relance, noutro lado da rua. O estranho riu, por conseguir reacionar o mínimo de constrangimento alheio. Com o fato - e ainda bem perto de casa, subiu pro apartamento modesto na rua bonita, a Rua Parede. Sentou-se no sofá e lá voltou a ser o que era, mesmo que depois de todo aquele caminho percorrido por sua reflexão, ela morrera no instante em que pisou na parada moradia urbana e com muitos cantos. (acho, por isso que tanto tomou-se como pouco e sentiu-se como muito)
Falava sozinho, não por ser doido ou por falta de amigo, só confiava, muito, em si mesmo e tudo aquilo, seja um textinho mal escrito ou um palavrão mais cabeludo, ouvi-lo era seu maior prazer. Seu próprio analista.
Café forte pra reanimar o que não pode mais, pão fresquinho pra saciar o que não se dá mais. E essas, inúteis vão tomando seu tempo - em momento algum o perdendo, se divertia fazendo.
Um dia destes que qualquer um mais corajoso renunciaria a toda crença e se poria, de ato, na suficiência: mais uma vez desceu o elevador pensativo na agitação, mas quieto e aflito no silêncio interno, que teimava em persegui-lo. Abriu a porta, desceu para rua. A Parede o entendia sussurrar de novo os mesmos versos escritos por uma mão fraca em poder de uma caneta infinda.
O tal garoto não vingou, enquanto via o mesmo estranho intruso e sádico num momento oportuno de vingança.
Uma agitação na Rua Parede que'u não esqueço. Mesmo vendo daqui minha própria vida, que deixei de viver a muito tempo.
Andou, divertiu seu púbis cansado do sedentarismo de suas pernas, que antes só herdavam dores de falta. Lá no finzinho de algo que avistou, sentiu-se vazio. Em demasia. Mero momento de idade.O coitado se colocou por vontade!
Aquele afinco recôndito em flagelar o pensar; foi logo visto em prosa pelo desconhecido que o mirava de relance, noutro lado da rua. O estranho riu, por conseguir reacionar o mínimo de constrangimento alheio. Com o fato - e ainda bem perto de casa, subiu pro apartamento modesto na rua bonita, a Rua Parede. Sentou-se no sofá e lá voltou a ser o que era, mesmo que depois de todo aquele caminho percorrido por sua reflexão, ela morrera no instante em que pisou na parada moradia urbana e com muitos cantos. (acho, por isso que tanto tomou-se como pouco e sentiu-se como muito)
Falava sozinho, não por ser doido ou por falta de amigo, só confiava, muito, em si mesmo e tudo aquilo, seja um textinho mal escrito ou um palavrão mais cabeludo, ouvi-lo era seu maior prazer. Seu próprio analista.
Café forte pra reanimar o que não pode mais, pão fresquinho pra saciar o que não se dá mais. E essas, inúteis vão tomando seu tempo - em momento algum o perdendo, se divertia fazendo.
Um dia destes que qualquer um mais corajoso renunciaria a toda crença e se poria, de ato, na suficiência: mais uma vez desceu o elevador pensativo na agitação, mas quieto e aflito no silêncio interno, que teimava em persegui-lo. Abriu a porta, desceu para rua. A Parede o entendia sussurrar de novo os mesmos versos escritos por uma mão fraca em poder de uma caneta infinda.
O tal garoto não vingou, enquanto via o mesmo estranho intruso e sádico num momento oportuno de vingança.
Uma agitação na Rua Parede que'u não esqueço. Mesmo vendo daqui minha própria vida, que deixei de viver a muito tempo.