domingo, 10 de fevereiro de 2008

Não gosto de poesias

Agora sim, tá tudo acabado
Corpos no chão
Que valem algum tostão
Sinal que tá tudo errado.

Lógico imbecil -
Não seja assim tão vil -
Se acabou
É sinal que alguém errou

Mas lógico,
disso eu sei.
Vivemos num zoológico,
como reféns.

Gente garota e sem experiência
Rouba seus bens.
- Disso eu sei -
Então, qual a vivência?

Animal, seu tênis -
O que tem meu tênis?
Está desamarrado.
Ah, obrigado...

(O garoto o empurrou e roubou)

Realmente, amigo.
(Falo comigo)
Está tudo errado.
E ninguém pune o culpado.

6 comentários:

André Cavalheiro disse...

E assim, continua a vida.
Belo poema.

Roberta A. Mondadori disse...

Resposta da pergunta que fizeste: Não é que eu goste da dúvida... acredito que isso seja sinônimo de angustia, o que para mim não é nada bom. Mas postar textos que mostrem duas versões sem defender fielmente nenhuma é uma maneira que procurei para fazer “pensar”. Ler a idéia que outros têm sobre um tema é necessário para a formação de uma opinião.

Muito obrigada por comparecer ao meu blog, volte sempre!

Thaty disse...

"Vivemos num zoológico,
como reféns"

Adorei isso!!!

Claro que passarei aqui mais vezes mesmo naqueles dias como hj rs....

Qto a beleza a dúvida ainda é o melhor argumento... Mulheres num dias desses jamais ficam belas eu garanto...


Bjos

Thaty disse...

Link-me rsrsrs... bjos

Fernando Ramos disse...

Fala, Caio!

Cara, seu desfecho é o que sempre pergutamos após acontecer isso com a gente.

Eu fui mais longe, estúpido e já afirmei que bandido bom, é bandido morto. Mas o ninguém que procuras, é o Estado, que infelizmente na teoria assegura algo a todos os cidadão, mas não pode dar.

Belo poema! E obrigado pela visita à Coluna.

Abraços!

Andrei R. disse...

Isso ficou foda.

Sem mais.

Rasgação de sedas

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