Lucas foi sempre um cara muito inconstante, ora era muito sincero, ora era corrupto. Só que essas coisas ninguém via. Era só olhar nos seus olhos que logo se perdia no incógnito. Diziam à ele palavras de consolo e ele vomitava agradecimentos, mesmo sabendo que a real vontade era fazer-lhes de gato e sapato. Usa-los de forma compreensível. Falou com mamãe e disse que estava feliz. Defendendo a única coisa em que acreditava, ignóbil humano. Já desistira, não iria mais fazer ou pensar em melhoras aceitou como um cristão as coisas de seu senhor.
Bruna o contou as coisas que ele pensava; repleto de ódio pela invasão surrou a menina e tirou-lhe a vergonha da amarga secura.
Logo depois ele disse baixinho: - "sem mesmo você querer, eu te disse: me diga mentiras"; a garota largada respondeu com suspiro sádico e balbuciou impronunciavelmente vaticínios funestos.
A profecia o fez pensar; de como é bom ser um resto com vontades saciadas e deslumbre da calúnia.
"Reflitamos"
sábado, 16 de fevereiro de 2008
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Rasgação de sedas

3 comentários:
O "Analoise(s) Psíquica(s)" ficaria melhor se colocado a frente dos seus textos xD Muito bom mais uma uma vez.
Grande abraço.
Obrigado pela visita ao "Brevíssimos"!
Muito bom o seu texto, diga-me mentiras é, no fundo, o que 99% por cento das pessoas estão dizendo quando nos dixem, "pode ser sincero"
Grande Abraço
Paulo D'Auria
Mr. Dictionary!
Eu conheço uma música que tem "tell me lies" na letra, mas não to lembrando.
Legal o texto.
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