Então, pediu arrego ao Sol que respondeu-lhe ríspido e sem afago. Sem nenhuma medição. Deu pra ele o silêncio de presente. Colocou-se a coragem na frente dos seios grandes e soberbos, tomou-lhe nas mãos os artigos astronômicos e aventurou-se nas valas e vielas futuristas que procurou.
Xingou o Pai das Notas, injuriou o São João que foi seu muso. Foi ter com os reis o que tanto procurou nos plebeus; Sentou-se na primeira trepidação da rua, tanto a quis perto.
Entrou no trem, saiu logo à frente. Deixou dentro seu amor imaturo, tempos; se acostumou com a ausência inoportuna. Voltou ao mesmo vagão.
Viu defronte o mesmo amor, um pouco mais maduro com roxo no olhar e mãos coladas ao tórax, pela dor. Ao vê-lo derramou o sorriso no colo do visto, ele com ar de tímido deu resposta nas suas inteiras-palavras.
"Eu procurei você. Mas mais divertido era perceber que as mulheres são castas. Até que'u prove o contrário."
Nesse instante a porta se fechou e na outra parada o Amor disse as mesmas palavras, a mesma consciência, mas de outra mulher.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
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Rasgação de sedas

4 comentários:
Atrasado, porém comentado.
Andrei com 30 anos detected no texto.
Olá, Caio!
Cara, desculpe o comentário ignorante, mas precisarei de uma legenda pra entender. Ou até um desenho. :)
O amor, em verdade, a queria, mas a evitava? Não por ter sido destratado anteriormente, mas porque descobriu que ela era tão boba, inocente ou casta quanto as demais?
E o Amor era São João?
Ajuda aí! rs.
Comecemos...
O São João é uma coisa relacionada as notas musicais, que provem de um hino a este São que é escrito em latim.
O Amor era imaturo e ela era simples demais, tanto que o próprio quis se divertir com as outras mulheres.
No fim, quem estava a procura era o tal Amor, que procurava alguma mulher que o fizesse aventurar-se.
Espero que entenda com minha explicação.
Rapaz, agora tudo ficou claro! Excelente! E valeu pela tecla sap. Hehehehe.
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