domingo, 4 de maio de 2008

Eu amaria NY

Suas torrentes que extravasam a rigidez da Parede, são visitadas os Parques centrais de forma obsoleta. Suas veias inabaláveis, que fazem os faróis parecerem torniquetes à hemorragia que passa em frente meu apartamento, enquanto olho pra traz e vejo a linda, dormindo, loira e sedosa. Com as covinhas das costas à mostra, seduziu-me sem querer, com as maçãs lascivas não me fez agüentar, ao mesmo tempo em que o mundo se colidia do lado da saudosista NY, que cobra atenção do olhar que foge pra garota das madeixas douradas.
Andei por onde o touro anda, andei por onde milhares pularam. Andei por essa cidade que não conheço. Andei procurando algo pra amar; não achei na mulher, não achei nas ruas, desisti de procurar.
Acabei por pichar em um muro qualquer: "Eu amaria NY"

2 comentários:

André Cavalheiro disse...

Sou digno de atenção o/ (Já tinha visto faz tempo, sei lá, deu vontade de falar dessa vez)

Muuito bom o texto, teve até musiquinha no meio xD Gostei muito... Mas poxa, você falou da loira sedosa no começo e depois falou que não achou mulher para amar... Ame-a caramba xD

Muito bom mesmo, dava pra usar de propaganda para NY... Quer dizer, mais ou menos xD

Bom, já falei demais.

Flávia disse...

Esse texto combina com Sampa na voz de Caetano: "e a mente apavora o que ainda não é mesmo certo, nada do que não era antes quando não somos mutantes"...

NY me apavora. Acho que por isso mesmo eu tb a amaria: fascina-me aquilo que é tão grande e misterioso a ponto de me assustar.

E sim, eu sou cleptomaníaca. roubei o seu link, hahaha...

Beijo!

Rasgação de sedas

Rasgação de sedas