sábado, 7 de junho de 2008

Meu mero amor travestido

Entreaberto os espelhos, refletiu a face obscura de uma tocaia. Com o peito cabisbaixo pela falta de amor. Minto, pela falta não, por ser como era: cheio de batom, com cílios grandes e sombra profana.
Nos palcos este amor dançou; com garotas ou garotos, juntos ou não. Se depravava aos outros amores-vigias, com os olhares pequenos, frestados e medrosos.
De mim herdaram somente o corpo d'alma.

5 comentários:

André Cavalheiro disse...

Bom... Só consegui me concentrar no MERO amor.

Flávia disse...

Herdar corpo d'alma é um privilégio. Triste, triste mesmo, é nada herdar... e viver indefinidamente assim - um não-doado.

amo seus textos. Tenho como te convencer a escrever mais (rs)?

Beijão ;)

Caio "Sáraqui" disse...

Escreverei. Ou, como sempre, frustrarei-me textualmente.

^^

Beijo.

Menina da Imprensa disse...

Se você for realmente uma subtação, preciso urgentemente diminuir muitas coisas em mim pra ver se alcanço sua velocidade de racicínio... Adorei seu blog...
Kisses

Andrei R. disse...

Pelo visto eu vou ter que postar um comentário sem ler os anteriores, senão não vai dar certo, huahuahua

Mas olha, adorei seu blog! Escreva mais, rapaz! E continue frustrando-se textualmente (¬¬).

Não saquei muita a intenção, mas ficou interessante o testículo.

Rasgação de sedas

Rasgação de sedas