Eu ouço as mesmas notas que me deprimiram antes, provando que as venci, que a ferida já se foi, mas ainda persistente tento tocá-la com o dedo infantil. Perfurando a razão de querer ser feliz, indaguei à lua se ela me daria a chance ao que os meus prometem às suas. Disse-me estar cheio de recados às donzelas - debruçadas no parapeito-terapeuta. Escolhendo a dedo as virgens que choram, aos lagos feitos na discórdia do não-querer. O que ele me disse. (?) Não mais obstante, ele começou.
Precisou reverter-se. Não teve a chance de olhar nos peitos daquela que prometeu dar o Céu e as estrelas, não abriu o sutiã estrelar; o universo à ser descoberto. A matéria-negra, não mais.
Descobriu em si próprio o monstro-debaixodacama. Escondido em seu coração, o mesmo assustador que não gosta da luz dos olhos daquela donzela, mas corre atrás dos seus anfíbios. Com a rede sedenta, esperando o primeiro grito de socorro do coração silenciado pelo seu falar forjado. Diria assim:
Carta a mim.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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Rasgação de sedas

Um comentário:
A Lua me traiu.
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