quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Voz sedosa e peitos de vadia

Eu quero a vadia dos amores, pra manchar o coração com as feridas que me foram postas, e eu conivente e sádico não percebi que eram em mim. Tornou-se e retornou-se, coração dos olhos juntos, viu amor que não existia. Pôs-se em olhar arregalado e provocou a vadia com o sorriso de preço. Orações engasgadas e línguas inintendíveis com os sotaques da variedade amorosa, ou do ódio iminente. Eu gritava aos céus que não queria mais amar, que me tirasse de lá. A ausente sensação, me deixara antes de encontrar-me. Eu tivera a qualidade de sempre me deprimir, com os pensamentos dos débitos, procurei o sofrimento e ele acomodou-se. Eu desejei amar todas, mas de fato não sei amar, de tanto querer, me vi na situação da impotência de nunca poder dizer eu te amo.
Diriam-me que sou molestador, com os adágios prefigurados às mulheres; não desmentiria. Queria sussurrado o amor escrito e rabiscado o amor de atos.
Sempre que vierem me dizer se quero uma voz, direi que quero a do sentido, aos peitos da mesma vadia que falo com dor onde não se pode avistar.

2 comentários:

André Cavalheiro disse...

´Cara, dá um abraço aqui.

Unknown disse...

Tenho que fazer um comentario...
pq simplismente, você é o melhor poeta...=)

siiim, meu poeta preferido!

Rasgação de sedas

Rasgação de sedas