domingo, 30 de dezembro de 2007

Romântico do 15º.

Nessa busca incessante de buscar o meu conhecimento além de todos os outros objetivos, deparei-me com uma inspiração inconsciente, estava na varanda do meu apartamento e avistei lá no fundo do meu ponto de fuga uma morena de madeixas negras e lisas que tomaram-me alguns minutos de atenção, sem distinguir bem sua feição, logo inferi uma beleza possivelmente inexistente. O que fora atrativo no momento, seu movimentar nos cabelos e sua deslizante forma de andar.
Sem saber...Inerte, à disposição daquela que em tão pouco tempo fez-se tão importante e imprescindível.

Um romantismo desinteressante e profundo, como se é a paixão dos epifaniosos.



Reflitamos - mesmo que com meu romantismo barato.

3 comentários:

Andrei R. disse...

Esse é o bom da flo da idade.

Estas pequenas paixões, rasteiras, ligeiras e fulminantes são boas demais.

Às vezes doem, é bem verdade. Mas aposto que sentiremos falta delas um dia.

Andrei R. disse...

Opa, errata:
flor

Arthúúúr disse...

A questão nem é a idade...

É como você disse: "logo inferi uma beleza possivelmente inexistente"

Ela poderia nem ser tudo isso,mas no momento ela era...!
Isso é lindo cara...

E acontece direto comigo..!

ahushuahus

Rasgação de sedas

Rasgação de sedas