terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O Pôr do Sol

Um pai e seu filho passam em uma rua movimentada de uma capital rica e desigual, enquanto andam seu filho curioso avista ao longe um homem negro de terno, só que amarrotado, e pergunta ao pai:
-Papai o que é isso?
O pai impaciente pelo ambiente que o cercava logo conceituou:
-É um mendigo, meu filho.
-Mas por que ele está deitado? - diz o menino duvidoso.
O pai cheio daquelas perguntas imperativa algumas frases:
-Pare já com essa perguntas. Não perca tempo com essas dúvidas, meu filho.
O filho com aquela ação logo inferiu um certo desapreço pelo homem em foco e logo exclamou:
-Pai se fosse igual a ele, você me amaria?
E lá começou a existir um que não era humano.


Reflitamos.

3 comentários:

André Cavalheiro disse...

É, só ficar uns dias longes que tenho que ler 2 posts seguidos.
Os dois excelentes, e para o último, minha opinião já foi expressa no texto, quando diz "E lá começou a existir um que não era humano."

Abração

Bernardo Biagioni disse...

Engraçado.
Este texto me fez lembrar de uma velha conhecida minha num texto bem antigo: http://temposestranhos.blogspot.com/2007/05/deixa-ela-viver-mame.html
show de bola, reflitamos mEsmo!
dá uma passado no meu blog.
Os tempos estão estranhos demais.

Bernardo Biagioni disse...

Parece que o blogspot não quer aceitar o link completo.
De qualquer maneira dê uma passada lá e procure por "Deixe ela viver mãe"
Abraçoo

Rasgação de sedas

Rasgação de sedas